O sacramento da confissão faz parte dos 7 sacramentos da Igreja
Católica, são sinais visíveis da presença de Deus, eficazes e muito
necessários a nossa vida.
Assim como estes sete a confissão também foi instituída por Jesus,
não é um ato aleatório, criado pela imaginação de um homem qualquer. O
sacramento do perdão, como também é chamado foi um desejo de Jesus que
autorizou seus discípulos a praticarem: “Aqueles a quem perdoares os
pecados eles serão perdoados, aqueles que retiverem serão retidos” João
20, 19-23. No antigo testamento também podemos encontrar vestígios desse
sacramento, leia Levítico 5.
Mas por que é necessário confessar nossos pecados?
A nova vida recebida no batismo não suprimiu a fragilidade e a
fraqueza da natureza humana, somos pecadores, e o pecado causa graves
danos a nossa vida ao nosso relacionamento com Deus e com o próximo. A
confissão restaura essa amizade com Deus sendo uma prova grandiosa do
seu amor e misericórdia que sempre está pronto a nos receber de volta.
É preciso ter consciência que Jesus deu esse “poder” aos seus
discípulos. Aos padres e bispos, sucessores de Pedro dizendo: Tudo que
ligares na terra será ligado nos céus, tudo que desligares na terra será
desligado no céu. Mt 16. O sacerdote age “in persona Christi” ou
seja, ali é o próprio Cristo que usa-o como instrumento como canal da
graça.
Muitos são os que fogem desse sacramento por medo ou vergonha.
Santa Teresa nos alerta para isso. Certo dia teve uma visão de muitas
almas indo para o inferno. Perguntou a Jesus porque tantas almas caíam
no Inferno. Jesus respondeu: "Por causa das confissões mal feitas".
Então Santa Teresa escreveu logo a um padre: "Padre, pregue muitas vezes
contra as confissões mal feitas, porque é esse o laço do Demônio para
pegar as almas".
As confissões mal feitas são aquelas sem arrependimento verdadeiro e
sem propósito de conversão só pra “descarregar” os pecados. Fugir da
confissão também é uma brecha para o inimigo de Deus. Tomemos cuidado!
Então como fazer uma confissão bem feita?
No Concílio de Trento criou-se uma maneira eficaz de se preparar
para tal momento. São os atos do penitente. Veja o quadro ao lado.

“Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria
nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma
libertação eterna. Rendamos graças a Deus que deu à Sua Igreja tal dom.”
Santo Agostinho
Rendamos graças a Deus pelo seu cuidado com cada um de nós através
de cada confissão realizada no mundo inteiro e não perca tempo, faça
esse propósito de abeirar-se o mais rápido possível diante da
misericórdia de Deus que lava e purifica.
Professor Felipe Aquino reflete em seu livro Por que Sou Católico?
“Somente a Igreja Católica guardou esta riqueza e espera que você não a
despreze.”
Paz, alegria e unção.
Meire Souza
Ministério de Comunicação Social-RCC Uauá/Ba
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