sexta-feira, 19 de abril de 2013

Grupo de oração, eu participo!

 
Como tem sido a nossa participação no Grupo de Oração? Estamos sendo fiéis semanalmente? Será que achamos que a nossa presença no GO é facultativa porque participamos de algum ministério? Não estamos substituindo a nossa presença no GO pelos grandes eventos e retiros?
Na reunião de setembro de 2007 do Conselho Nacional da RCC, em Brasília-DF, o Senhor nos pedia uma volta profunda ao início, ao entusiasmo e à alegria do primeiro amor. Dizia o Senhor: "No início, vocês se maravilhavam com o grande mistério do meu amor. Sabiam que estavam diante de uma realidade maravilhosa, grande, magnífica, que ultrapassava o vosso entendimento, e ficavam na expectativa de poderem ser tocados pela minha graça. Vocês esperavam milagres de mim. Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de suas vidas com fé".
Volta profunda ao início é também o grupo de oração, a porta permanentemente aberta. Confirmação: Apo 3, 7-13 "Conheço as tuas obras: Eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque apesar da tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome."
Dessa forma, percebemos que uma nova unção se derrama sobre a RCC no Brasil e que, obedecendo à voz do Senhor, nos próximos anos a prioridade será a valorização dos grupos de oração.
Que o Espírito Santo nos conduza, nesse momento histórico, a investirmos sem reservas no “avivamento” e na formação dos servos dos grupos de oração espalhados por todo o Brasil!

O que é Grupo de Oração?
Se a nossa prioridade é o Grupo de Oração, vamos recordar o que é Grupo de Oração Carismático.
O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação Carismática Católica, é a expressão máxima e principal da RCC, tendo três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança.
Podemos também definir Grupo de Oração como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Trata-se de uma reunião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.
O grupo de oração da RCC não deve esquecer, obviamente, de sua identidade carismática. Os outros grupos dentro de outras experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o uso dos Carismas.
Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus. A vivência dessa vocação da Renovação Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas, mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.
Um Grupo de Oração cumpre bem sua missão quando seus integrantes vivem plenamente a vida de oração, pessoal e comunitária, aliada à formação, guardiã dos carismas.

Autor: José Maria de Mello Júnior - Coordenador da Comissão Nacional de Formação
Data: 22-02-2008
Hora da publicação: 11:02:34

A oração em línguas


a oração em línguas é o único carisma voltado para a edificação pessoal
A oração em línguas é um dom do Espírito Santo (1 Cor 12,10). São Paulo faz vária citações sobre esse carisma e sua importância para quem o põe em prática. Vemos o apóstolo delongar-se na instrução aos Coríntios sobre o uso do dom das línguas e na correção aos exageros que por vezes ocorriam; podemos perceber que esse era um dom usado com muita freqüência, um dom muito comum para eles e assim o foi, nos primórdios, para a Igreja.
Contudo, durante muito tempo esse dom ficou esquecido e ate parecia ter desaparecido do seio da Igreja, mas novamente essa forma de oração tem ganhado expressão e é cada vez mais comum a sua prática em meio a Renovação Carismática.
Quantas vezes nos vemos perdidos, sem saber como rezar? Faltam-nos as palavras. Outras vezes começamos a louvar a Deus e não somos capazes de permanecer sequer cinco minutos em Seu louvor. Outras, ainda, sentimos o coração quase sair do peito de tanta vontade de falar com o Senhor, mas toda palavra que nos chega á boca parece ser insuficiente.
É bom saber que não estamos sozinhos, o Espírito mesmo vem em auxilio à nossa fraqueza.
Porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém, Ele mesmo se dispõe a orar em nós. Trata-se do próprio Deus, que habita em nossos corações, templos Seus, a orar em nós. Diz a Sagrada Escritura que Ele o faz com gemidos inefáveis, se maneira que a inteligência humana é incapaz de entender.
São gemidos, sílabas que se combinam de maneira inteligível, mas de grande significância. É Deus que, sendo Pai e conhecendo o nosso coração, quer nos levar a uma oração profunda.
Aquele que ora em línguas não diz coisas que a inteligência humana seja capaz de compreender; a sua oração brota do seu coração, do seu espírito, rumo ao coração de Deus; ninguém o compreende, nem mesmo ele próprio, porque diz coisas misteriosas sob a ação do Espírito Santo. Há aqui um obstáculo para as pessoas que racionalizam tudo em demasia. Essa oração é uma humilhação para a inteligência... Quantas pessoas ao orar em línguas perguntam a si mesmas se não estão fazendo papel de estúpidas, até mesmo se sentem ridículas por consentir em iniciar tal forma de oração. Contraditório seria entendê-la quando a Sagrada Escritura diz que não é possível fazê-lo.
Há muitos que dizem não querer saber de dons, que a caridade lhes basta, como se esta se contrapusesse aos carismas e vice-versa. O Espírito Santo nos ensina: “Empenhai-vos em procurar a caridade. Aspirai igualmente os dons espirituais...” Devemos aspirar à caridade na mesma intensidade, da mesma forma e profundidade que os dons espirituais ( que acabam por ser uma operação da própria caridade).
Felizes são aqueles que se ariscam e se aventuram, mesmo quando os sentimentos contrariam a intenção de se lançar nessa maravilhosa experiência, já que aquele que assim reza edifica-se a si mesmo. Todos os outros carismas são para as outras pessoas; a oração em línguas é o único carisma voltado para a edificação pessoal. Convém não desperdiçar.
Extraido do livro: "Quando só Deus é a resposta"   

domingo, 7 de abril de 2013

Festa da Misericórdia 2013

Hoje na Paróquia do Senhor Deus Menino em Ibicaraí-BA, foi realizada a Festa da Divina Misericórdia onde com muita alegria todos os fiéis festejavam a Misericórdia de Deus em nossas vidas.
A celebração foi presidida pelo nosso Monsenhor Sebastião que com grande alegria.
Foi grande o número de fiéis que participaram dessa festa.
Misericórdia Divina que brota do seio do Pai. Eu confio em vós.
Confira agora as fotos dessa festa.
















ASPERSÃO DOMINICAL, POR QUE FAZÊ-LA?

Pe. Cristóvão Dworak, CSsR

E-mail: kdworak@hotmail.com.

Talvez em algum domingo você já tenha sido “surpreso” com a substituição do costumeiro Ato penitencial na celebração eucarística pela aspersão da água benta. Com frequência cada vez maior, ainda que, timidamente, diversos subsídios litúrgicos trazem esta proposta ritual. Alguém poderia perguntar: O Ato penitencial pode ser substituído? Por quê? Onde tal substituição encontra a sua fundamentação? Qual é o sentido desta substituição? O que ela pode proporcionar?                                    

A Instrução Geral sobre o Missal Romano (IGMR) quando se refere ao Ato penitencial afirma que este pode ser substituído pela aspersão: “Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, em lugar do ato penitencial de costume, pode-se fazer, por vezes, a bênção e aspersão da água em recordação do Batismo” (MR n. 51). E ainda, a orientação própria do rito indica: “O rito da bênção e aspersão da água pode ser realizado em qualquer igreja ou oratório, em todas as Missas Dominicais, mesmo quando antecipadas no sábado à tarde” (MR, p. 1001).                                                  

A razão mais forte para tal substituição encontra-se na própria ritualidade do Mistério Pascal, cujo centro é a celebração do Tríduo Pascal. Vale destacar que, a celebração do Tríduo Pascal é um tipo exemplar, por assim dizer, para todas as celebrações da Igreja ao longo do Ano Litúrgico. Assim, o ponto alto destas celebrações é a Vigília Pascal, na qual, o lugar eminente ocupa a solene celebração do batismo dos catecúmenos, precedido pela benção da água, e seguida da aspersão da assembleia participante. Contudo, até mesmo quando na Vigília Pascal não haja batismo, o rito prevê a bênção da água e a aspersão do povo reunido. Consequentemente é justamente este rito pascal e batismal que fundamenta a prática da aspersão da assembleia litúrgica, que se reúne para a celebração dominical. A exortação inicial do MR explicita a finalidade deste rito:

Irmãos e irmãs em Cristo, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne ajudar-nos para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos (Missal Romano, p. 1000).

Deste modo, a aspersão lembra dominicalmente aos fiéis, que o batismo, um dia recebido, os incorporou a Cristo, tornando-os membros do povo de Deus; que perdoou-lhes todos os pecados e os fez passar, livres do poder das trevas, à condição de filhos e filhas adotivos, transformando-os em nova criatura pela água e pelo Espírito Santo, abrindo-lhes possibilidade de participar do sacrifício eucarístico no qual se oferecem a Deus, com Cristo, como hóstias imaculadas (cf. SC n. 48). Neste contexto podem ser entendidas também as palavras da Carta aos Hebreus:

Sendo assim, irmãos temos toda a liberdade de entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus. [...]. Aproximemo-nos, então, de coração reto e cheio de fé, tendo o coração purificado de toda má consciência e o corpo lavado com água pura (Hb 10, 19.22).

A aspersão recorda também, que o batismo e a profissão de fé, como lembrou o Papa Francisco por ocasião da oração da Regina Coeli, rezada no dia 01 de abril deste ano, os faz traduzir a graça de Cristo em atitudes, comportamentos, gestos e escolhas novas que marcam profundamente a sua existência, a sua vida familiar, e as suas relações sociais.

Na Carta Apostólica sobre a santificação do domingo, o beato papa João Paulo II escrevia que o rito da aspersão substitui o ato penitencial costumeiro, conferindo a este momento o aspecto predominantemente pascal e põe em evidência a dimensão batismal do Domingo. Respectivamente, Beckhauser esclarece que, o ato penitencial no contexto da eucaristia, não pode ser tratado como uma celebração penitencial. Ele deve ser visto como atitude de conversão, de preparação e de abertura para a misericórdia divina a fim de acolher o dom de Deus e participar frutuosamente da Eucaristia. 

Destarte, o rito de aspersão pode ser acompanhado de antífonas ou cantos apropriados, isto é, cujo conteúdo esteja ligado ao mistério do batismo, da vida nova, da renovação do compromisso batismal e do júbilo pascal.  Vários cantos podem servir a esta finalidade, por exemplo: Ó água santa, ó agua pura; Vi as águas do templo; Vejo a multidão em vestes brancas; Banhados em Cristo, ou ainda alguns salmos como, por exemplo: Sl 26- O Senhor é minha luz e salvação; Sl 32 – Sobre nós venha Senhor o vosso graça; Sl 41- A Minh ‘alma tem sede de Deus; Sl 62 – A Minh ‘alma tem sede de vós; Sl 88 – Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor; Sl 125 – Maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria, etc.                                                                                   

Daí podem ser dadas algumas sugestões para as Equipes de celebrações como:

•          Introduzir a aspersão da assembleia, aonde ainda não existe este costume. Isto para fomentar mais ainda no povo o sentido pascal e batismal deste tempo e de cada domingo.

•          Superar a tentação de fazer o que o se faz simplesmente o ano todo, ou seja, repetir em todas as missas dominicais o Ato penitencial costumeiro, conferindo aos ritos iniciais a sua dimensão pascal.

•          Preparar com antecedência um recipiente digno e suficientemente grande para a água que será benta. Preparar também um aspersório adequado. Cuidado com os aspersórios, aqueles pequeninos, que permitem caírem apenas alguns pingos de água! O povo tem direito de sentir a água sendo derramada sobre ele.  Aliás, este é o sentido de sinais sacramentais, que por natureza são sinais sensíveis! Alguns ramos verdes, bem amarrados podem servir muito bem para tal função.

•          Tomar cuidado com o modo de aspergir a assembleia celebrante. Lançar a água, não é uma brincadeira! Não se pode ridicularizar este gesto litúrgico, que merece respeito por parte de quem asperge, e por parte de quem o recebe.

•          Acompanhar a aspersão com o canto, hino ou salmos adequados para este momento celebrativo.

•          Para a bênção da água, usar as fórmulas que são sugeridas pelo Missal Romano, pg. 1000.

•          E como sempre é bom lembrar que a Equipe de Liturgia e a Equipe de celebração têm direito de usar este rito, mesmo que não venham sugeridos nos determinados subsídios litúrgicos. 

Para saber mais:

BECKHAUSER, A. Novas Mudanças na Missa. Petrópolis: Vozes, 2003,4ª Ed.

BECKHAUSER, A. Os fundamentos da Sagrada Liturgia.  Petrópolis: Vozes, 2004.

BUYST, I. Celebração do Domingo ao redor da Palavra de Deus.  São Paulo: Paulinas, 2002.

JOÃO PAULO II. Dies Domini.  Carta apostólica sobre a santificação do domingo. São Paulo: Paulinas, 1998. 

Celebração Eucarística

No dia 07 de Abril de 2013 na Paróquia do Senhor Deus Menino realizou-se a Celebração Eucarística em comemoração aos 35 anos de Sacerdócio do nosso estimado Padre Laudelino José Neto filho de nossa comunidade hoje sendo Paróco da cidade de Coaraci-BA e também em comemoração pelos 50 de Vida Consagrada da nossa querida Irmã Carmela que boa parte de sua vida trabalhou em nossa comunidade junto com as Irmãs da Congregação Irmãs da Igreja.
A igreja que não é pequena ficou repleta pelos fiéis que juntos foram celebrar essa grande festa que nós recebemos no Dia da Festa da Misericórdia.
Ainda contamos com a presença da Irmã Gracinha filha da nossa terra que faz parte da mesma congregação da nossa Irmã Carmela e também do Padre Ivandro da Diocese de Ilhéus que por muito tempo trabalhou em nossa Diocese e no nosso Vicariato.
Padre Ivandro em sua homilia colocou a importância da VOCAÇÃO para a vida daquele que se entrega a Deus a cada dia mais. Na hora dos agradecimentos a Irmã Carmela deixou uma mensagem para a Juventude: "Não tenham medo da vida, pois Deus é o autor."
O canto final da celebração foi de emocionar a todos os presentes a Música A CAMINHADA do nosso querido Padre Jonas Abib.
Confira agora as fotos dessa grande festa.



































Pe. Laudelino e Irmã Carmela