quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Bússola da vida

Imagem de Destaque

Não busque o caminho certo em direções erradas

Usada pelos desbravadores de novas terras, a bússola ocupou um papel importante para muitos que buscavam não se perder em terras desconhecidas. Diante dos caminhos desconhecidos, ela orientava, com segurança, o caminho a ser descoberto. Quando o Sul se confundia com o Norte, ela sempre era um instrumento de confiança nas horas mais incertas.
Muitos, hoje, se encontram sem direção. Não sabem onde estão nem mesmo para onde vão. Perdidos em seus próprios sentimentos e desilusões, muitas pessoas se encontram perdidas em si mesmas. As certezas de outrora são agora apenas uma incerteza diante da vida. Os amores tidos como certos são apenas uma desilusão. Para onde ir quando os caminhos não são certos e as desilusões indicam caminhos contrários?
Na busca desenfreada pelo caminho certo, muitos têm se perdido em caminhos incertos. A oferta que promete a felicidade rápida é grande, mas o resultado é, quase sempre, frustrante. Diante da falta de direção, Jesus deseja guiar os nossos passos no caminho que conduz à vida. 
Sem Sul nem Norte, Leste ou Oeste aquele homem esperava, há muito tempo (38 anos), que um milagre fosse realizado sem sua vida ao mergulhar na piscina de Betesda. Jesus, vendo o sofrimento daquele homem, pergunta se ele quer ficar curado. Diante da pergunta, ele responde que não há ninguém que o leve até a piscina. E que, no tempo gasto para descer até o local, outra pessoa passava à sua frente (cf. Jo 5,1-15).
Esse homem doente, há 38 anos, estava sem direção. Os pontos cardeais de sua existência estavam sem direção. Vivia preso por não mais saber aonde ir. Seus passos já não mais trilhavam os caminhos da vida. Sua doença o aprisionava nas impossibilidades de uma vida nova.
Jesus devolveu a esse homem a alegria da direção correta. O mapa da vida agora poderá ser trilhado diante da cura realizada. O tempo se tornou favorável e o inverno de uma longa estação concedeu lugar a uma primavera de esperanças.
Muitos estão sem rumo na vida e confundem o Sul com o Norte de seus sentimentos confusos. Buscam o caminho certo em direções erradas. O horizonte é quase sempre uma incerteza diante das escolhas duvidosas. Não mais encontram o caminho da vida, porque estão perdidos em territórios desconhecidos de seu próprio coração. Jesus é a Bússola da vida que orienta os polos do nosso tempo de viver. Ele nos devolve o Leste e o Oeste de uma nova vida.  Diante do amor de Cristo, encontramos o mapa da fé, que nos guia pelos mais belos caminhos da felicidade. Em terras desconhecidas de nossos próprios problemas e decepções, Jesus Cristo nos toma pela mão e nos conduz aos caminhos seguros.
Quando nos falta a direção, Jesus é o Sul e o Norte, o Leste e Oeste de nossos confusos mapas de escolhas diante da vida. Em Cristo, o caminho da vida é sempre um novo horizonte de certezas seguras a serem descobertas. 
Padre Flávio Sobreiro

Como você tem rezado?

Imagem de Destaque
Aprenda a rezar para fazer a vontade de Deus
Os conteúdos da oração, como os de todo diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Cabe, no entanto, destacar alguns especialmente significativos:

Petição

É frequente a referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também nos lábios de Jesus, que nos convida a pedir, encarecendo o valor e a importância de uma prece singela e confiada. A tradição cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de perdão, petição pela própria salvação e pela dos demais, petição pela Igreja e pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc.

De fato, a oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O reconhecimento, ainda que em ocasiões difusas da realidade de Deus (ou mais genericamente de um ser superior), provoca a tendência a dirigir-se a Ele, solicitando Sua proteção e Sua ajuda. Certamente, a oração não se esgota na prece, mas a petição é manifestação decisiva da oração, assim como reconhecimento e expressão da condição criada do ser humano e de sua dependência absoluta de um Deus cujo amor a fé nos dá conhecer de maneira plena (cf. Catecismo, 2629.2635).
Ação de graças

O reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impulsiona a dirigir o espírito a Deus para proclamar e lhe agradecer seus benefícios. A atitude de ação de graças, cheia desde o princípio até o fim a Sagrada Escritura e a história da espiritualidade. Uma e outra põem de manifesto que, quando essa atitude arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer como dom divino todos os acontecimentos, não somente aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as aparentemente negativas ou adversas. 
 Consciente de que o acontecer está situado sob o desígnio amoroso de Deus, o fiel sabe que tudo redunda no bem de quem – a cada homem – é objeto do amor divino (cf. Rm 8,28). São José Maria Escrivá ensina que: “Habitua-te a elevar o coração a Deus em ação de graças muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te desprezaram. - Porque não tens o que precisas, ou porque o tens. Porque fez tão formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua e este animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloqüente e a ti te fez difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom.”

Adoração e louvor


É parte essencial da oração reconhecer e proclamar a grandeza de Deus, a plenitude de seu ser, a infinitude de sua bondade e de seu amor. Ao louvor pode-se desembocar a partir da consideração da beleza e magnitude do universo, como acontece em múltiplos textos bíblicos (cf., por exemplo, Sal 19; Se 42, 15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã; ou a partir das obras grandes e maravilhosas que Deus opera na história da salvação, como ocorre no Magnificat (Lc 1, 46-55) ou nos grandes hinos paulinos (ver, por exemplo, Ef 1, 3-14); ou de fatos pequenos e inclusive miúdos nos que se manifesta o amor de Deus.

Em todo caso, o que caracteriza o louvor é que nele o olhar vai diretamente a Deus mesmo, tal e como é em si, em sua perfeição ilimitada e infinita. O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele é. (Catecismo, 2639).

Está, por isso, intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual, mas existencial, da pequenez de tudo criado em comparação com o Criador e, em consequência, à humildade, à aceitação da pessoa indignada ante quem nos transcende até o infinito; à maravilha que causa o fato de que esse Deus, ao que os anjos e o universo inteiro rendem homenagem, dignou-se não só a fixar seu olhar no homem, mas habitá-lo; mais ainda, a se encarnar.

Adoração, louvor, petição e ação de graças resumem as disposições de fundo, que informam a totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto da oração, quem reza o faz sempre, de uma forma ou de outra, explícita ou implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a esse Deus ao qual reverencia, ao qual ama e no qual confia. Importa reiterar, ao mesmo tempo, que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados.

Em ocasiões se irá à oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar em alguma verdade cristã, para reviver a vida de Cristo, para sentir a proximidade de Santa Maria. Em outras, iniciará a partir da própria vida para participar a Deus das alegrias e os afãs, das ilusões e dos problemas que o existir comporta; ou para encontrar apoio e consolo; ou para examinar ante Deus o próprio comportamento e chegar a propósitos e decisões; ou, mais singelamente, para comentar com quem sabemos que nos ama as incidências da jornada.

Encontro entre o que crê e Deus em quem se apoia e pelo que se sabe amado, a oração pode versar sobre a totalidade das incidências que conformam o existir e sobre a totalidade dos sentimentos que pode experimentar o coração. Escreveste-me: “Orar é falar com Deus. Mas de quê?” - De quê? D'Ele e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias, fraquezas; e ações de graças e pedidos; e amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te - ganhar intimidade!”, ensinou São José Maria Escrivá.

Seguindo uma e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e Deus, que fomentará o sentido da proximidade divina e conduzirá a viver a cada dia da existência de cara a Deus.
José Luis Illanes
http://www.opusdei.org.br

Detalhes da vida

"O Senhor te guiará todos os dias e vai satisfazer teu apetite, até no meio do deserto" (Isaías 58,11).

A vida tem períodos de incerteza. Ficamos sem direção e com medo, mas acredite, Deus está cuidando de tudo!


No ciclo da existência humana, existem dias bons e ruins, alegres ou tristes, dias em que as coisas dão certo ou errado. Conflitos, discórdias, desajustes, aflições, conquistas e vitórias. A vida é uma mistura de dias fáceis e difíceis em um ciclo dividido por períodos. Um segredo para viver melhor é estar atento aos detalhes. Os dias vão passando e conseguimos realizar algumas coisas dentro da enorme lista que temos. O semestre passou correndo e, daqui a pouco, estamos encarando um novo ano. Por isso não podemos deixar alguns “detalhes” passar despercebidos! Eles são importantes em nossa vida!


Fiquei feliz em notar uma etapa na vida da nossa filha caçula, a Sofia. No início deste ano, ela vivenciou um desafio: “aprender a andar de bicicleta”. Para nós adultos parece simples, mas para a criança é uma conquista. O meu papel como pai foi providenciar as rodinhas para dar segurança, do contrário, ela não conseguiria andar. A Sofia enfrentou este desafio e, auxiliada pelas rodinhas, pedalava para lá e para cá. Observei que o desejo dela era conseguir andar sem as rodas. Eu dizia a ela:
"Acredite. Daqui a um tempo você estará andando sem o auxílio das rodinhas e conseguirá se equilibrar. Passaram-se algumas semanas e a Sofia “conseguiu andar sem rodinhas”! Este é um “detalhe” do meu dia a dia, do qual sempre vou me lembrar!

Depois de um dia corrido, fiz algo maravilhoso: preparei uma salada de alface com tomate bem temperadinho e esquentei o arroz e bolinho de carne que sobraram do almoço. O grande
“detalhe”: não sei cozinhar! Mesmo assim, foi bom demais ver os nossos filhos comendo o que o pai preparou com todo carinho.

Dentre as várias situações, surgem as que são mais complicadas para resolver. No final desse primeiro semestre, durante uma semana, fiquei agitado diante de um problema para o qual eu não tinha a resposta; o coração se abalou. O que me acalmou foi escutar a voz do Senhor no meu coração: "Deus cuida da gente e você cuida de gente"! Fiz essa experiência para vencer a inquietação e, mesmo sem respostas, experimentei a calmaria. É necessário não desesperar e acreditar que vai passar. Comigo deu certo. Tudo passou. Acalmei meu coração ouvindo a voz de Deus.


Além de todas as tarefas que desempenho, este semestre foi diferente para mim, pois o livro “Tem Jeito!”, que levei oito anos para escrever, entrou em processo de revisão e, assim que estivesse finalizado, iria chegar às mãos de muita gente. Da mesma maneira que a Sofia conseguiu andar de bicicleta, o sentimento no meu coração foi: “Consegui! Com a graça de Deus consegui escrever um livro!”


Arquivo


Para quem já escreve, parece simples, mas para quem nunca escreveu é uma conquista. Durante todo este tempo que escrevi o livro, não me esqueci das palavras que escutei do nosso amado padre Léo. Um dia, perguntei a ele: "Como faço para escrever um livro?”. Ele me respondeu :”Só se escreve escrevendo!”. Este é um detalhe importantíssimo: não desistir. Isso será lembrado por mim para sempre.

Outro detalhe fundamental para não deixarmos que as situações nos sufoquem é a oração. Ela não pode faltar na vida familiar. “Devemos nos lembrar de Deus com mais frequência do que respiramos” (CIC 2697 - S. Gregório de Nazianzo).

Mesmo que o seu coração esteja cansado, aborrecido e enfraquecido, este solo, que é "o coração", ainda tem fertilidade e abundância de frutos bons.

Acredite, a oração feita em meio ao cansaço vai lhe dar ânimo e entusiasmo. Busque nela a irrigação do coração. Independente de os dias serem fáceis ou difíceis, lembre-se de Deus e se atente aos pequenos detalhes que podem trazer algum sentido à vida e um tanto bom de felicidade.

A vida é um ciclo que sempre se renova. Enquanto você respirar terá vida. A oração nos dá força para continuar.

Com Deus 'Tem Jeito'!

Cleto Coelho
Membro da Comunidade Canção Nova

Meu melhor amigo me traiu, tem volta?

 
Quando conquistamos uma amizade tivemos que antes gastar tempo, cultivar e permitir que este amigo entrasse em minha vida. Por isso, você se doou, se abriu, permitiu que conhecesse sua intimidade e amou sem esperar nada em troca, porém, esta pessoa te decepcionou, traiu sua confiança e manchou o que era mais sagrado para você: a fidelidade.
Agora se questiona: esta amizade tem volta?
A resposta é sim, pois ela te cativou e no fundo você ainda ama este teu amigo . A verdadeira amizade mesmo ferida não é capaz de morrer por qualquer coisa que tenha acontecido. Se é real, em Deus esta amizade tem poder de Ressurreição.
Agora é hora de deixar Deus trabalhar em você. É preciso usar a retro escavadeira do Espírito Santo para tirar tudo o que está soterrando em seu interior. As mágoas, o rancor, a raiva, o desejo de vingança precisam ser tirados pelo Espírito.
A Palavra de Deus nos ensina que “não é pela força, mas pelo Espírito” (Zacarias 4:6). Para tocar na ressurreição da sua amizade é preciso pedi o auxílio do Espírito Santo clamando que Ele venha em teu auxílio quebrando as cadeias que te prendem neste relacionamento ferido. Deus quer ressuscitar sua amizade pelo poder do Espírito Santo.
Mas, para que isso aconteça é necessária a sua contribuição. A única coisa que Deus te pede é a abertura de coração. Ele vai limpar, cuidar e purificar as feridas. No entanto, a cicatriz fica na pele, mas não será mais uma lembrança de dor e, sim, uma lembrança de amor e perdão.
Na verdade, Deus permitiu que passasse por esta dor da traição para que treinasse em sua carne e em sua alma o perdão. Se isto não tivesse acontecido você continuaria em uma fé imatura e em uma humanidade egocêntrica. Deus está usando isto para te formar e te lapidar. Por isso, perdoe seu amigo e recomece, pois em Deus esta amizade tem ressurreição.
Rui Junio dos Santos
@junioae

ABRIR UM SORRISO É COMEÇAR A MUDAR O MUNDO


Sorrir é reconhecer o outro como pessoa. Abrir um sorriso é começar a mudar o mundo, porque significa colocar o amor – e não o egoísmo ou o interesse pessoal – no centro da vida humana.
A Encíclica de Bento XVI – Deus Caritas Est – sobre o amor apanhou de surpresa os meios de comunicação em todo o mundo. Muitos esperavam um documento que denunciasse os graves males que atingem a nossa sociedade. Mas qual não foi a surpresa quando se depararam com um texto ao mesmo tempo muito sugestivo e muito terno. Num dos últimos parágrafos, o Papa diz: “O amor é uma luz – no fundo, a única – que ilumina constantemente o mundo em trevas e nos dá a força para viver e agir. O amor é possível, e nós podemos pô-lo em prática, porque fomos criados à imagem de Deus. Viver o amor é levar a luz de Deus ao mundo. Este é o convite que desejaria fazer com esta Encíclica”. Um pouco antes, havia explicado que “o amor não se reduz a uma atitude genérica e abstrata, mas requer um compromisso prático aqui e agora”. Uma das maneiras de pô-lo em prática é dar-se ao trabalho de sorrir.
Como todos apreciamos o sorriso amável das pessoas! Ao mesmo tempo, como é frequente que nos recusemos a sorrir! É estranho que, gostando tanto de que as pessoas nos atendam com um sorriso, nós sejamos, às vezes, tão renitentes em sorrir para a pessoa que nos pede um pouco de atenção. Os meios de comunicação, habitualmente, mostram-nos rostos violentos, irados ou doloridos, que nos comovem, mas quando nos põem, diante dos olhos, caras sorridentes, tendemos, com frequência, a considerá-las falsas e forçadas, pensando que essa amabilidade seja apenas um disfarce, uma tática para conseguir algum proveito ou interesse próprio. Da mesma forma, achamos difícil que alguém nos possa acolher com um sorriso afetuoso sem nos conhecer, mas, ao mesmo tempo, todos nos lembramos da maravilhosa experiência de um sorriso que nos acolheu logo no início da manhã e que foi capaz mudar o nosso dia.
É uma pena menosprezar o sorriso, pois é um dos mais típicos traços do ser humano. Ludwig Wittgenstein – que muitos consideram o filósofo mais profundo do século XX – anotava numa obscura passagem das suas Investigações Filosóficas: “Uma boca sorridente só sorri num rosto humano”. Com essas palavras, Wittgenstein afirma que, para haver um sorriso, é preciso que haja um rosto humano que dê significado a ele; mas, talvez, sugira também que um rosto só é plenamente humano quando sorri. 
Os filósofos da escolástica medieval já haviam percebido que a capacidade de sorrir é uma característica própria dos seres humanos, uma propriedade derivada, necessariamente, de sua essência. Omnis homo risibilis est, diziam: “Todo homem é capaz de rir”. Dar-se ao trabalho de sorrir é um modo aparentemente simples de tornar este nosso mundo um pouco mais humano e, assim, tornar mais humana a nossa própria vida.

Para entender um pouco mais, vale a pena recordar a gênese do sorriso, o modo como ele surge na criança. Segundo dizem os especialistas em desenvolvimento infantil, quando um bebê se sente satisfeito, apresenta no, arco bucal, um reflexo espontâneo que faz a mãe pensar que ele está sorrindo. Emocionada com o aparente sorriso do seu bebê, a mãe o premia com carícias e festinhas afetuosas. Por sua vez, entusiasmada com essa onda de ternura efusiva, a criança corresponde imitando a expressão do rosto materno com um sorriso ainda mais franco e aberto. Esse processo educativo tão peculiar mostra que o sorriso não é um mero reflexo espontâneo de prazer, mas sobretudo uma valiosa conduta comunicativa.
Certa vez, uma aluna do doutorado veio visitar-me junto com a sua filha Carmen, que tem pouco mais de um ano. Demos à menininha um brinquedo simples para entretê-la enquanto conversávamos sobre filosofia. Em um dado momento da conversa, quando rimos abertamente de uma piada filosófica, Carmen uniu-se entusiasmada às nossas risadas, como se tivesse entendido alguma coisa. Com essa risada espontânea, deu-nos uma verdadeira lição de filosofia: rir juntos, sorrir uns para os outros, cria espaços formidáveis para a comunicação.
Sorrir é reconhecer o outro como pessoa: sorrimos para o porteiro ao entrarmos no edifício onde trabalhamos, mas não para a máquina de fotocópias que está no corredor. Existem pessoas nas quais o sorriso parece ser natural. Vem-me à memória o maravilhoso sorriso de João Paulo I, que, nos breves dias do seu Pontificado, encheu o mundo de esperança. No livro que ele escreveu, poucos anos antes, intitulado 'Ilustríssimos Senhores', podemos ler o seguinte: “Infelizmente, só posso viver e distribuir amor no corre-corre da vida cotidiana. Nunca tive de fugir de alguém que estivesse querendo matar-me, mas não faltam aqueles que põem a televisão alta demais, ou fazem barulho, ou simplesmente são mal-educados. Em todos esses casos, será preciso compreendê-los, manter a calma e sorrir. Nisso consistirá o verdadeiro amor sem retórica”.
Tudo leva a crer que um sorriso, aparentemente tão natural, é fruto de um prolongado esforço de muitos anos. Algo parecido contava-me um colega, relatando a sua experiência: “Há épocas – dias – em que sorrir é um ato heroico, pelo menos para mim; dias em que dormimos mal, dias em que não nos sentimos bem, física ou psicologicamente; dias em que temos preocupações ou a cabeça tão ocupada que não conseguimos colocá-la nas pessoas que se encontram ao nosso lado. Mas se você se propuser, conseguirá sorrir e até arrancará comentários do tipo: 'Você, sempre sorrindo! Como deve estar de bem com a vida!'. Mal sabem eles o quanto cada sorriso está me custando!”
O sorriso suscita sempre muita gratidão, tal como no caso da mãe com o seu bebê. Quem sorri colhe, muitas vezes, o sorriso e o afeto dos outros. É muito conhecida aquela afirmação de William James, um dos fundadores da psicologia contemporânea: “não choramos por estarmos tristes, estamos tristes, porque choramos”. Parece-me que algo semelhante se pode dizer do sorriso. De fato, quando encontro pessoas que sofrem por causa do seu isolamento, das suas dificuldades de comunicação com os outros, costumo animá-las a que se empenhem em sorrir para os que estão à sua volta; não sorrimos, porque estamos contentes, mas estamos contentes porque sorrimos. Não importa que, num primeiro momento, o sorriso seja forçado ou pareça artificial, mas depois, com a prática repetida, vai-nos tocando por dentro até que chega a alegrar o coração.
Alguns pensam que a história humana é movida pelas guerras, que o motor do progresso social e científico são os conflitos e os confrontos. Mas Bento XVI nos recorda, com a sua Encíclica, que é precisamente o contrário: o motor da história – se é que a história tem um motor – é o amor, é o diálogo e a comunicação entre as pessoas e entre os povos. O que ele nos ensina é que mudaremos o mundo à base de carinho. Neste sentido, pôr-se a sorrir é começar a mudar o mundo, porque significa colocar o amor – e não o egoísmo ou o interesse pessoal – no centro da vida humana. Por isso, se quisermos começar a mudar o mundo, vale a pena levar a sério o trabalho de sorrir.
Jaime Nubiola

quarta-feira, 20 de junho de 2012

É HOJE PESSUÁ !!!

É HOJE O GRANDE ARRAIÁ DA RCC DE IBICARAÍ PESSUÁ, VAMOS PARTICIPAR, PARA LOUVAR AO NOSSO DEUS COM BASTANTE ALEGRIA.

terça-feira, 19 de junho de 2012

SE PREPAREM !!!

 
VEM AI EM JULHO A GRANDE FESTA DE NOSSA SENHORA DO CARMO.
COM A INICIATIVA DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA DE IBICARAÍ.
ESTAREMOS AI PARA LOUVAR E BENDIZER A GRANDE MÃE DE DEUS E NOSSA.

Precisa-se de ADORADORES

Como diz nosso querido Walmir Alencar: “ ONDE ESTÃO OS ADORADORES? ”
Estamos acompanhando o grande crescimento da música católica. Existem tantos ministérios e bandas que estão surgindo e consequentemente muitos novos CD´s e músicas católicas... Mas onde estão os adoradores? Onde estão aqueles que nos levam a orar, a ter um momento de intimidade com Deus através das artes? Realmente não é fácil de encontrar. Precisa-se de adoradores.

Pense nisso e busque sempre ser um verdadeiro adorador, pois não estás nessa missão para ser somente cantor(a) ou artista.


Faça a sua arte valer à pena.

Nós somos a RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA


segunda-feira, 18 de junho de 2012

JMJ Rio 2013

Conselhos para as famílias crescerem no amor, destaca bispo

Jéssica Marçal
Da Redação

Ouvir o Papa falar com tanta profundidade confirma no coração a certeza de que o caminho melhor é aquele que Jesus preparou para nós, diz Dom Petrini
Palavras de amor, esperança, fidelidade, conselhos. Fiéis do mundo inteiro puderam se fortalecer em sua fé a partir das mensagens do Papa Bento XVI durante o Encontro Mundial das Famílias, realizado em Milão, na Itália, de 31 de maio a 3 de junho deste ano. Em uma sociedade em que se tornou difícil viver os verdadeiros valores cristãos, o Santo Padre vem trazer esperança e confiança a este núcleo tão importante para o desenvolvimento do ser humano: a família.

Acesse
: Veja todas as mensagens do Papa para as famílias em Milão


O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), participou do encontro em Milão e disse que sentiu as pessoas muito comovidas com seriedade e atenção dispensadas ao evento. Ele contou que sempre é importante fortalecer as mensagens e propostas de vida que Deus tem para as famílias, para cada um na sociedade.

“O amor como dom sincero de si para o bem e felicidade da outra pessoa, é sempre algo que fascina e surpreende. Talvez isso possa atemorizar um pouco pela responsabilidade, mas ao mesmo tempo é uma riqueza notável e extraordinária”.

O bispo não deixou de citar as características do mundo atual, em que, segundo ele, há uma “tendência poderosa” para desvalorizar a visão cristã da família. Por isso mesmo, ele acredita que quem participou do encontro, presencialmente ou não, ficou impressionado com as palavras ditas pelo Pontífice. “Ele (o Papa) fala com uma autoridade extraordinária, é o representante de Jesus Cristo entre nós. Então ouvi-lo falar com tanta profundidade e beleza renova e confirma no coração a certeza de que o caminho melhor é aquele que Jesus preparou para nós”.



Família reunida em Milão durante 
VII Encontro Mundial das Famílias


Um dos momentos marcantes durante o evento, segundo Dom Petrini, foi o diálogo do Papa com algumas famílias. O bispo destacou a resposta dada por Bento XVI a um casal que perguntou sobre o caráter eterno que o amor assume com o casamento.

“O Papa deu uma resposta com muita beleza e sabedoria. Claro, reconhecendo as dificuldades, mas no fundo ele dizia que não é verdade que o amor no casamento começa grande e vai diminuindo até desaparecer. É o contrário. Ele deu o exemplo do vinho nas núpcias de Canaã: o vinho que chegou depois era melhor, tinha uma qualidade superior. Quer dizer, o amor entre marido e mulher pode ter uma qualidade muito superior, por todo o conhecimento, a partilha de vida que já aconteceu”

Mas às vezes essa partilha na vida de um casal acaba sendo prejudicada pelo individualismo e pela preocupação excessiva com a carreira. Quanto a isso, Dom Petrini lembrou o papel importante do amor na relação de um casal.

“Um homem se realiza amando, a mulher se realiza no amor e o amor se caracteriza pelo dom sincero de si para os outros, para o bem de outras pessoas, até mesmo com sacrifícios. Agora o ideal que vai se afirmando cada vez mais no nosso tempo é que, acima de tudo, é o bem estar individual mesmo com sacrifício de outros”, ressaltou.

Conselho do Papa

Já sabendo da dificuldade que os casais encontram para constituir uma família sólida e feliz, tendo em vista as adversidades do mundo atual, Bento XVI deu alguns conselhos para as famílias crescerem no amor. Um deles foi perseverar em Deus e participar da vida eclesial.

O bispo de Camaçari disse que isso foi, com certeza, um convite para as famílias participarem mais das atividades da Igreja. Ele contou que existe uma diferença muito grande quando os casais não se restringem à participação na Missa dominical, mas se reúnem em grupos, nem que seja uma vez por mês, para ler a Palavra de Deus, rezar juntos e partilhar experiências.

“Isso fortalece porque esta partilha de experiência ajuda; a pessoa não se sente tão sozinha para enfrentar os desafios, os problemas. Aquilo que o outro já viveu abre os olhos e o coração para eu também dar um passo mais acertado, para fazer como o outro fez ou para não repetir o erro do outro. Isso é de fundamental importância”.

Ao citar essa participação ativa na Igreja, Dom Petrini lembrou a necessidade das famílias se unirem não só como Igreja, mas também como associações familiares. “Para poder dialogar com os poderes públicos e não em nome da religião, mas em nome da cidadania, que tem todo o direito de reivindicar a liberdade para preservar o Domingo como um dia de repouso e de festa ou horários mais condizentes com a situação de ser pai ou mãe no trabalho”, exemplificou.

Próximo encontro: EUA

No fim do encontro com as famílias em Milão, Bento XVI anunciou que o próximo evento será nos Estados Unidos. Dom Petrini explicou que há uma orientação no Vaticano para que um evento tão significativo como este esteja presente em continentes e ambientes culturais diferentes. “Por exemplo, se faz na Argentina, não vai fazer três anos depois no Chile, porque, no fundo, a mentalidade de países da América Latina é muito semelhante”.

O bispo lembrou ainda que a diversidade de línguas é importante para que pessoas de diferentes partes do mundo possa se sentir acolhida. No caso dos Estados Unidos, por exemplo, os povos mais familiarizados com a língua inglesa se sentem mais diretamente envolvidos e convidados.

“É claro que é uma mentalidade muito diferente. Aquilo que a Igreja está realizando é um grande diálogo entre o mundo e o modo mundano de viver o afeto, o amor, a fraternidade, a maternidade e o modo cristão de ver a família, o afeto, a paternidade, o afeto, o trabalho e a festa. Este diálogo é sempre necessário”, finalizou.

Confissão: nossa necessidade

O sacramento da confissão faz parte dos 7 sacramentos  da Igreja Católica, são sinais visíveis da presença de Deus, eficazes e muito necessários a nossa vida. 
 
Assim como estes sete a confissão também foi instituída por Jesus, não é um ato aleatório, criado pela imaginação de um homem qualquer. O sacramento do perdão, como também é chamado foi um desejo de Jesus que autorizou seus discípulos a praticarem: “Aqueles a quem perdoares os pecados eles serão perdoados, aqueles que retiverem serão retidos” João 20, 19-23. No antigo testamento também podemos encontrar vestígios desse sacramento, leia Levítico 5.
 
Mas por que é necessário confessar nossos pecados?  
A nova vida recebida no batismo não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, somos pecadores, e o pecado causa graves danos a nossa vida ao nosso relacionamento com Deus e com o próximo.   A confissão restaura essa amizade com Deus sendo uma prova grandiosa do seu amor e misericórdia que sempre está pronto a nos receber de volta.
É preciso ter consciência que Jesus deu esse “poder” aos seus discípulos. Aos padres e bispos, sucessores de Pedro dizendo: Tudo que ligares na terra será ligado nos céus, tudo que desligares na terra será desligado no céu.  Mt 16.   O sacerdote age “in persona Christi” ou seja, ali é o próprio Cristo que usa-o como instrumento como canal da graça.
Muitos são os que fogem desse sacramento por medo ou vergonha. Santa Teresa nos alerta para isso. Certo dia teve uma visão de muitas almas indo para o inferno. Perguntou a Jesus porque tantas almas caíam no Inferno.  Jesus respondeu: "Por causa das confissões mal feitas". Então Santa Teresa escreveu logo a um padre: "Padre, pregue muitas vezes contra as confissões mal feitas, porque é esse o laço do Demônio para pegar as almas".
As confissões mal feitas são aquelas sem arrependimento verdadeiro e sem propósito de conversão só pra “descarregar” os pecados.  Fugir da confissão também é uma brecha para o inimigo de Deus. Tomemos cuidado!
 
Então como fazer uma confissão bem feita?
No Concílio de Trento criou-se uma maneira eficaz de se preparar para tal momento. São os atos do penitente. Veja o quadro ao lado.
 “Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma libertação eterna. Rendamos graças a Deus que deu à Sua Igreja tal dom.” Santo Agostinho
Rendamos graças a Deus pelo seu cuidado com cada um de nós através de cada confissão realizada no mundo inteiro e não perca tempo, faça esse propósito de  abeirar-se o mais rápido possível diante da misericórdia de Deus que lava e purifica.
Professor Felipe Aquino reflete em seu livro Por que Sou Católico? “Somente a Igreja Católica guardou esta riqueza e espera que você não a despreze.”
 
 
Paz, alegria e unção.
 
Meire Souza 
Ministério de Comunicação Social-RCC Uauá/Ba    

Como acertar na Decisão

Por Meire Souza
Segundo a etimologia da palavra, decisão consiste num ato de resolver, decidir, literalmente “cortar fora”. Do latim DECIDERE, “determinar, definir, decidir”, formado por DE, “fora”, e CAEDERE, “cortar”.
Palavra de atitude constante na vida do homem, porque em todas as dimensões é necessário fazer escolhas, afinal, não é possível seguir dois caminhos ao mesmo tempo. Entretanto, mesmo sendo arriscado e inútil, há muitos que preferem viver com uma perna num barco e a outra perna no outro. Tarefa perigosa, pois, ou se dedicará a um caminho ou desprezará o outro (Mt 6,24; ICor 10,21-23). Agir dessa maneira é típico de pessoas medrosas, possessivas, que andam como num círculo e o futuro, é não chegar a lugar algum.
Toda escolha deixa cair outra opção, e, como um copo que quebra ou uma árvore cortada, não há mais possibilidade de retorno. Aqui se encontra a grande dificuldade: optar por abandonar algo traz consequências, a renúncia sempre carrega em si um pouco de dor. Porém, cabe ao cristão decidir qual consequência terá maior intensidade e repercussão em sua vida. Uma resposta dada é um passo no escuro e por isso só pode ser dado à luz da fé.
Veja o exemplo de Pedro (Jo 21, 15-17), tinha diante da indagação de Jesus: “Apascenta minhas ovelhas”, uma estrada sem visão do percurso, onde o Sim o levaria ao ápice da vontade de Deus através do pastoreio da Sua Igreja. Já o “não”, o deixaria na mesmice de uma vida de pescador sem esperança, circulando por um caminho nada promissor. Mas, Pedro não sabia do resultado de sua escolha, deu um passo sem saber o que o esperava pela frente, se arriscou e iluminado pelo Espírito Santo (Mt 16,17) responde “SIM”: “Sim, Senhor eu te amo”, por três repetidas vezes, e porque ele amava verdadeiramente, fez a vontade de Deus. E a Igreja edifica-se sobre ele, sua pregação e ação evangelizadora faz crescer, até nos dias atuais, a Igreja de Cristo (Atos 2, 41).
Perceba que a decisão é a ferramenta para o avanço e a “fórmula” para o bom êxito está na opção e preferência pelo Salvador e Seus mandamentos. Se há diante do homem dois caminhos, ele deve seguir aquele que o deixará mais próximo do Mestre. Sem ter medo do que será cortado, porque mais adiante, se perceberá que não fará falta. Agir assim é certeza de vitória.
“Não joeires a todos os ventos, não andes por qualquer caminho, pois é assim que se revela o pecador de linguagem dúbia. Firma-te no caminho do Senhor, na sinceridade de teus sentimentos e conhecimentos, nunca te afastes de uma linguagem pacífica e equitativa” (Eclo 5, 11-12)   
Paz, alegria e unção.

Como faço para recomeçar?

 
Que tal pedir ajuda? A Bíblia diz que o conselho é o segredo das grandes vitórias. Num mundo repleto de individualismo, somos quase que treinados a não contar com ninguém e a não dividir a vida e seus momentos mais importantes com os demais.

Assim, revelamos uma falsa imagem de autoconfiança, quando, na verdade, sofremos de uma profunda solidão, pois fomos feitos uns para os outros. De modo que, só quando dividimos a vida e aquilo que somos – o que é o mais importante – é que podemos experimentar a verdadeira felicidade.

Pense nisto: quem sabe pedir ajuda, e o faz, compreendeu que recomeçar é a arte da pura humildade. Coisa de gente forte!
Por Ricardo Sá

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O papel espiritual do pai


Canção Nova Sertaneja - PE Alessandro Campos


To feliz na Cancao Nova


As Muralhas - Ministério Amor e Adoração


As nossas decisões cooperam com os planos de Deus

Mensagem do missionário Márcio Mendes, no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta sexta-feira, dia 13 de junho de 2012.
A Palavra meditada, hoje, está em Ecl 28, 10-14.
"Sejamos promotores da paz!", afirma Márcio
Foto: Wesley Almeida
"Com as nossas decisões nós podemos cooperar com o planos de Deus ou destruí-los. A nossa vida deve ser Dom para as pessoas.
“Abstém-te das contendas e diminuirás os pecados: quem é irascível provoca as disputas e o pecador perturba os amigos, lançando a inimizade no meio dos que viviam em paz. Como no bosque o fogo se alastra em proporção da lenha, assim a ira se inflama conforme o poder da pessoa: segundo a sua riqueza crescerá sua cólera. Uma contenda súbita acende o fogo, uma disputa violenta derrama sangue e a língua acusadora traz a morte. Se assoprares na centelha, ela se inflamará; se cuspires sobre ela, se apagará: ambas as coisas saem da tua boca.” Ecl 28, 10-14

Quem é que não enfrenta brigas e contendas em seu cotidiano? A Palavra do Senhor nos ensina que: “Abstém-te das contendas e diminuirás os pecados.” Ecl 28, 10

Muitas vezes queremos ter o controle da situação, mas saiba que o melhor a fazermos é evitar-las. Se você pode evitar, apague o fogo!

As pessoas que facilmente se irritam acabam gerando perturbações no meio de outras que estavam em paz. Que graça tem em trazer contendas onde existia a paz? Não nos deixemos dominar pela ira. Diante das situações que mais cedo ou mais tarde perdem o controle, você pode escolher evitar.

Da nossa boca devem ser a Palavra de Deus, pois é com ela que nós podemos acalmar as pessoas.
É o Espírito que vem em nosso socorro e que por meio dele Deus venha nos ajudar a não cairmos nas discussões. É dos assuntos tolos é que vem as brigas.
Precisamos aprender a amar e a tolerar uns aos outros. Evitemos as disputas, principalmente com quem amamos. É triste ver a disputas entre casais: vocês casados, deve parar com essas brigas, pois isso não pode ser maior do que o amor entre vocês. O amor promove a paz. Esvazie-se desses sentimentos de disputas. Tire do seu meio esse espírito de disputa. Até mesmo Jesus, em momentos da sua vida, soube calar, aprendamos com Ele.

Para as pessoas briguentas as portas estão fechadas. Que Deus nos conceda a graça de vivermos sem sermos causa de tristezas em suas vidas.

Quantas vezes, causamos sofrimentos à pessoas que escolheram passar a sua vida inteira, de forma livre, ao nosso lado.

Se você percebe que a sua conversa está tomando um curso de disputa, evite! Mas, não deixe que a pessoa fique falando sozinho. Não temos o direito ferir as pessoas com nossas palavras. Quando estamos nervosos nós queremos atingir os outros. Porque depois que o fogo pega, é difícil de apagar.

Quando você for defender suas ideias seja firme no coração, mas seja suave nas palavras. Tome a decisão de agir com amor, pois o primeiro chicote que atinge às pessoas é a palavra. Profira palavras doces para com os que estão ao seu lado.

Nós precisamos ser pessoas boas, está em nossas mãos soprar o fogo, onde colocamos malícia nas conversas, ou cuspir no fogo e fazer apagar este mal, se fazermos o bem seremos uma benção por onde passarmos.

Os exemplos começam com nossas palavras, incentivemos as pessoas a agirem pelo bem. Ponha esperança no coração das pessoas, sejamos pessoas que intermedeiem conflitos que estabeleça a paz entre as pessoas.

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

Santo Antônio

13 de Junho

Santo Antônio Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do "Pobre de Assis", o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

Agarre-se em Deus durante a tribulação

A Canção Nova promove, de 22 a 24 de junho, o Acampamento 'Fortes na Tribulação' com a presença de padre Fabrício Andrade, padre Roger Luís, padre José Augusto, Alexandre Oliveira, entre outros.


'Fortes na tribulação' é também o livro do padre Fabrício Andrade, que viu a necessidade de amparar as pessoas que passam por momento de dificuldade, uma vez que essas adversidades são os principais motivos que as levam a se afastar de Deus.

Em seu livro, o sacerdote mostra que não há truques para fazer os problemas desaparecerem, por isso, a melhor alternativa é estar pronto quando eles surgirem e, a partir daí, encará-los da melhor forma possível.

Para aceitar o desafio de se descobrir e, consequentemente, descobrir a verdade à sua volta - podendo assim entender os medos e as dores -, é preciso, antes, estar determinado. A coragem é essencial para enfrentar o que irá se apresentar, pois a o resultado disso tudo é se abandonar em Deus, deixando todas as suas vontades para aceitar os desígnios d'Ele.

O que é a fé?

Imagem de Destaque
A fé católica é coisa absolutamente diversa de uma simples crença
Em artigo nosso anteriormente publicado, falamos do equívoco que é ver a religião como fenômeno exclusivamente sentimental e subjetivo, sem relevância intelectual e sem referência à realidade das coisas. Dizíamos que tal equívoco nasce de dois outros erros: (1) um que faz a religião depender somente da fé, como se não houvesse verdades religiosas que o homem pudesse conhecer à luz de sua razão natural; (2) outro que consiste numa falsa visão da fé, que é confundida com mera crença. Ora, como dissemos naquela oportunidade, esses dois erros são eliminados quando mostramos que: (1) existem verdades religiosas naturalmente acessíveis ao conhecimento humano; (2) a fé católica, como virtude teologal, é coisa diferente de uma simples crença.
E vamos começar desenvolvendo o segundo desses pontos: a fé católica é coisa absolutamente diversa de uma simples crença. É importante frisar isso, porque, hoje em dia, as pessoas parecem já não mais saber o que é fé, acham que ter fé é acreditar em qualquer coisa. Porém, como sublinhou o atual Papa Bento XVI, quando ainda era o Cardeal Ratzinger, responsável pela Congregação da Doutrina da Fé (órgão que assessora o Santo Padre na defesa da fé), na famosa declaração Dominus Iesus: «Deve-se manter firmemente a distinção entre a fé teologal e a crença nas outras religiões» (n. 7 do documento).
Precisamos, portanto, retomar o sentido da fé. Para isso, podemos recorrer ao significado primitivo e etimológico da palavra. Fé (do latim fides) significa a confiança que depositamos na palavra de alguém. Este sentido ainda está bem presente em expressões legais, como “boa-fé” ou “má-fé”. Um oficial de justiça, por exemplo, quando atesta algum acontecimento, escreve “certifico e dou fé”; com isso ele quer dizer que é verdade o que ele está atestando e que as pessoas podem confiar no que ele está falando. Dos documentos lavrados em cartório também se diz que têm “fé pública” – é mais uma aplicação do mesmo sentido.
Quando confiamos na palavra de um homem, temos o que se chama “fé humana”. A fé humana é um meio de conhecimento, grande parte dos conhecimentos que temos de história, geografia ou de ciências naturais chega a nós por meio da fé humana. São conhecimentos que não podemos verificar por nós mesmos; todavia, nós os aceitamos confiando na palavra dos que nos ensinaram. Por exemplo, só sabemos que a Independência do Brasil foi proclamada em 1822 porque confiamos nos documentos que nos relatam isso e acreditamos no magistério dos historiadores – nenhum de nós já havia nascido àquela época e poderia verificar tal fato por si mesmo.
Como afirmei acima, quando aceitamos como verdade o que nos diz determinado homem, digno de confiança, temos o que se chama fé humana. Porém, quando aceitamos como verdadeira a Palavra revelada de Deus, temos o que se chama “fé divina”. É por isso que o Catecismo da Igreja Católica, nos seus parágrafos 142 e 143, define a fé como «a resposta do homem ao Deus que se revela».
Ter fé, portanto, não é acreditar em qualquer coisa; ter fé é aceitar como verdadeira a Palavra revelada de Deus, é aderir voluntariamente às verdades que Deus comunicou à humanidade, sem as aumentar nem as diminuir.
Isso, por si só, já mostra o quão distante está a fé católica de uma simples crença. A fé é um conhecimento, mas uma simples crença não é conhecimento. Uma crença pode ser puro fruto da imaginação, da fantasia e da subjetividade do crente. No entanto, a fé está baseada no fato histórico e objetivo da Revelação. A fé é um conhecimento sobrenatural historicamente transmitido por Deus à humanidade. «Deus, tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos a nossos pais pelos profetas, ultimamente, nestes dias, falou-nos por meio de seu Filho» (Hb 1,1-2).
O católico, portanto, não é um crente, mas um fiel, que guarda na inteligência e no coração o conhecimento sobrenatural transmitido aos homens por Deus. Este conhecimento sobrenatural em que consiste a fé está depositado nas duas fontes da Revelação divina, a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica, e nos é transmitido por intermédio do magistério da Igreja. Entretanto, existe um conhecimento natural de Deus que, de certo modo, consiste num preâmbulo da fé e do qual pretendemos falar, com a ajuda do Altíssimo, no próximo artigo.

Qual o real significado de cura e libertação?

Fala-se muito em cura e libertação, mas você sabe realmente o que essas duas palavras significam? Para Márcio Mendes, missionário da Comunidade Canção Nova, a cura e a libertação estão intimamente ligadas entre si porque fazem parte de um mesmo carisma.


“Se uma pessoa tem cirrose hepática ou algum tipo de complicação, como um câncer que foi desenvolvido pela ingestão de álcool, não adianta simplesmente curá-la se ela não for libertada do vício ou da enfermidade, que é o alcoolismo. As duas coisas estão intimamente ligadas. Não adianta suprimir os sintomas se a raíz do mal continua ali presente, porque ele (alcoolismo) vai voltar”, explica.

Márcio Mendes diz ainda que o mesmo acontece com relação à libertação espiritual. Às vezes, o que originava uma manifestação de opressão em uma pessoa – e requeria da parte de Deus uma libertação para ela – era um ódio profundo dentro do coração, originário de uma mágoa causada numa determinada etapa da vida dela. Outras vezes, as pessoas trazem algumas doenças que são manifestações daquilo que elas vivem no seu interior, na sua alma, no seu coração, e nisso, nós podemos ter, como exemplo prático, a falta de perdão.

Quando uma pessoa nutre dentro de si a falta de perdão e cultiva o rancor, a mágoa e o ressentimento, ela acaba somatizando e isso se transforma em verdadeiras enfermidades, como úlceras, dores de estômago, dores de cabeça, pesadelos e alucinações. De forma que cura e libertação são duas facetas de um mesmo carisma”, conclui o consagrado.

Arraiá da Rcc de Ibicaraí!!!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Dia de Corpus Christi

Foi com grande alegria que hoje na nossa Comunidade Católica de Ibicaraí, na Paróquia Senhor Deus Menino que realizamos a grande Festa do CORPO E SANGUE DE CRISTO, desde cedo começaram-se a preparação desse grande dia para nós católicos.
Pela manhã tivemos a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a tarde por volta das 16:30hs saimos em procissão pelas ruas da nossa cidade. Chegando na Matriz foi dada a Benção do Santíssimo e logo após a Celebração da Sagrada Eucarístia.
É como O Próprio Cristo nos disse na Sagrada Escritura "Fazei discipulos meus todos os povos e nações.", que possamos tomar como exemplo e sermos esses discipulos do Mestre.

Segue ai algumas fotos dessa grande Festa.