Ralphy e Tamires vivem a castidade no namoro e testemunham os
aspectos positivos na vida deles. “Eu vejo pelas consequências na vida
dos meus amigos – que não optaram pela castidade no namoro – que eu fiz a
escolha certa”, testemunha o jovem. Para Tamires, muitos jovens querem
viver essa virtude [castidade], mas muitas vezes não encontram pessoas
que lhes digam que isso é possível e bom. “Tenho um amigo na faculdade
que ficou abismado por eu não fazer sexo no namoro, e quando eu disse a
ele que era possível ele disse: ‘Nossa! Bem que eu poderia propor isso
para minha namorada’. Então a sua vida acaba sendo um testemunho”,
afirma a jovem.
“As verdades que a Igreja prega a pessoa pode enxergar dentro
de si. Depois que você passou à noite ficando, ficando, ficando; você
constata que existe um vazio no interior. Então se o jovem for
sincero com ele mesmo ele vai perceber que, no final de uma noite em que
ele ficou com 2, 3, 5 pessoas, vai encontrar na sua alma a tristeza, a
desilusão e o vazio”, salienta padre Paulo, referindo-se ao “ficar” tão
comum entre os jovens.
Sim, namoro é um tempo bom, um tempo de curtir um ao outro com
respeito e limites. Tudo o que começa certo tende a crescer e dar muitos
frutos. “Se você começa certo vai dar certo, mesmo que tenha alguns
tropeços no caminho, mas você alcança a vitória”, testemunha Tamyres.
Voltamos então à nossa pergunta inicial: o que é o namoro? Namoro é
um tempo de crescimento no amor e no conhecimento de um homem e de uma
mulher que almejam se entregar um para o outro, de corpo e alma, para o
resto de suas vidas. Este amor, provado, comprovado e abençoado por Deus
tem um nome: matrimônio. E o fruto desse amor amadurecido entre um
homem e uma mulher tem seu nome: família.
Assim é o plano de Deus sobre o qual está a base de uma sociedade sadia.
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